Durante a pandemia, a busca por ajuda psicológica e o consumo de ansiolíticos aumentaram. Entenda quais são as queixas mais frequentes de uma pessoa ansiosa!
Só nos primeiros 3 meses de pandemia, em Portugal, o consumo de ansiolíticos e antidepressivos ultrapassou os 5 milhões, mais 400 mil que no período transato. A busca por ajuda psicológica aumentou e generalizou-se o recurso à consulta online.
O novo confinamento veio atrasar a esperança e os planos que há muito vêm sendo adiados e reprimir o ímpeto relacional que caracteriza a humanidade enquanto espécie. Ninguém estava preparado para isto, logo era expectável esta subida sintomática na população.
No entanto, mesmo que mais ansiosas, muitas pessoas dispõem de mecanismos de coping que conseguem colocar em prática, confiando tratar-se de exigências transitórias. Outros não são capazes de ensaiar, porque ensaiar implica lidar com a incerteza para a qual não têm ferramentas.
Queixas frequentes
- Insónia
- Palpitações
- Sensação de desmaio
- Falta de ar e aflição
- Desconforto torácico
- Desconcentração
- Medo e insegurança
- Dificuldade em enfrentar problemas
- Desmotivação
Quando a procura de ajuda é adiada a produtividade laboral é afetada e o quadro clínico pode evoluir para os ataques de pânico, onde o medo de perder o controle e o medo de morrer agravam a adaptabilidade da pessoa. Acrescentando sintomas como:
- Taquicardia
- Sudorese
- Tremores
- Sensação de asfixia
- Náusea ou desconforto abdominal.
- Calafrios ou ondas de calor
- Parestesias
- Desrealização ou despersonalização
- Medo de perder o controlo
- Medo de morrer
O que fazer?
É necessário desenvolver competências para lidar com a imprevisibilidade do quotidiano e, se por alguma razão a destreza para enfrentar problemas não foi treinada ao longo da vida é determinante procurar ajuda profissional, pois a cada situação de maior tensão a pessoa paralisa. Medo todos temos, mas uns têm estratégias para o enfrentar, outros não tiveram oportunidade de as desenvolver.
Dados retirados de:
Ansiedade, depressão e stre sse: um estudo com jovens adultos e adultos portugueses|Scielo
Covid-19: jovens e mulheres duas vez mais propensos para depressão e ansiedade em confinamento |Impar
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